quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vittorio Arrigoni

Was Vittorio Arrigoni Murdered Because He Was Gay?




Na passada semana foi executado na Faixa de Gaza, por militantes islâmicos, o italiano Arrigoni.
Arrigoni tem sido apresentado por uma certa imprensa como um "activista pela paz e pelos direitos dos palestinianos", designação que passa hoje por "chic-fino", nos circuitos da bempensância esquerdista europeia.
Bempensância que, de resto, através de tarolos como a deputada alemã, Inge Hoger, do Die Linke ( o "Bloco de Esquerda" alemão), não tardou a suscitar a clássica teoria da conspiração de que uma vez que Arrigoni era "anti-sionista", os judeus beneficiaram com a sua morte, logo foi a Mossad que o matou (este tipo de falácia lógica é típico do pensamento conspiracionista) .
O facto de o Hamas ter preso os suspeitos ( um deles foi já suicidado) e eles estarem ligados à Al-Qaeda, não parece fazer qualquer mossa nas imperturbáveis convicções da senhora.
E muito bem....quem está do lado certo, não se desvia do seu caminho virtuoso por uns meros factos que se lhe atravessam à frente.

Esta senhora, de resto, já o provou. Considerando-se a si mesmo feminista e defensora intransigente dos direitos das mulheres, não hesitou, quando a bordo da tristemente célebre "flotillha da liberdade", em submeter-se
à rigorosa segregação de sexos imposta pelos islamistas turcos que patrocinaram o evento, e lá seguiu, no Mavi Marmara, convenientemente "protegida " no deck das mulheres e de outros espécimes considerados de segunda categoria, pelos seus idolatrados barbudos de Alá.

O próprio Presidente italiano, o comunista Napolitano, embora menos desbocado, fez um diagnóstico igualmente brilhante: quem matou verdadeiramente o pacífico Arrigoni não foram os que lhe tiraram o pio com uns facalhões, mas sim a "falta de progresso no processo de paz", logo os israelitas, obviamemte culpados por isso.

Adiante que isto já é habitual.
Acontece que Arrigoni só era um "activista da paz", no universo orwelliano , onde as palavras significam exactamente o contrário. No mundo real, e no lado de cá da linguagem, o rapaz era basicamente o típico mentecapto da esquerda pós- moderna, anti-semita até a medula ( na sua página do Facebook é facil encontrar os clássicos libelos anti-semitas) e não hesitava sequer em chamar ratos aos judeus que o criticavam, recuperando, sem o saber, uma tradicional adjectivação típica da tolerância muçulmana.

E era, é claro, como Miguel Portas e outros camaradas da luta, um desavergonhado aliado do movimento terrorista Hamas, tendo inclusivamente participado, cheio de entusiasmo revolucionário, em acções de apoio material a este movimento, para além do claro apoio ideológico e político.

Fazia parte, obviamente, de uma dessas ONG que encontraram na "causa palestiniana", uma maneira insuspeita de exprimirem o profundo ódio aos judeus.
Mas como Deus escreve direito por linhas tortas, acabou por ganhar um Prémio Darwin, sendo morto por aqueles a quem chamava compinchas.

A espécie, essa ganhou. Arrigoni morreu porque era estúpido ao ponto de não ser capaz de perceber quem eram os seus amigos e os seus inimigos. Não irá reproduzir-se mais, livrando assim a espécie de um um cocktail genético de fraca qualidade.
Ficámos todos a ganhar.

Nenhum comentário: