quarta-feira, 11 de maio de 2011

Palestinos/árabes e o Holocausto

Um das teses constantemente repetidas por Ahmadinejad, é a de que não houve Holocausto, no que aliás é acompanhado por um empenhado coro de negacionistas.

Ahmadinejad não é historiador, nem tem qualquer preocupação académica neste domínio. Esta tese é instrumental, serve-lhe apenas como axioma a partir do qual justifica a negação do Estado de Israel (que aliás nunca nomeia).
O esquema mental do negacionismo é uma falácia fácil de desmontar:

Numa 1ª avaliação feita no rescaldo da tragédia, chegou-se a uma estimativa de cerca de 6 milhões de judeus mortos.
Investigações posteriores permitiram afinar a estimativa atirando para um número na casa dos 5 milhões em toda a Europa, fruto dos gazeamentos, fuzilamentos e perseguições várias, levadas a cabo durante a guerra.
Os negacionistas servem-se desta variação para concluírem que é impossível chegar a um número fiável e sugerir, po absurdo, que o genocídio dos judeus não passa afinal de uma invenção de um lobi interessado na criação e consolidação do Estado de Israel.

Ahmadinejad verbaliza o raciocínio consequente: uma vez que não houve Holocausto, então não há razão para existir a “entidade sionista”.

Claro que ele próprio sabe que face à evidência histórica, não é possível negar completamente o Holocausto, sem passar por tonto. Daí o seu empenho em o relativizar.
E uma vez feito isso, introduz a 2ª tese que repete em todo o lado e é a cereja que coroa o bolo:
“Mesmo que o holocausto tenha existido, os palestinianos não têm culpa, não cometeram nenhum crime, não tiveram qualquer papel na 2ª GM, pelo que não é justo que sofrem as consequências (a existência de Israel)”.

Aqueles que disfarçam a o ódio aos judeus por detrás da máscara politicamente correcta da “causa palestiniana” apressam-se a engolir este notável “argumento” e repetem-no como se fosse o ás de trunfo.


Grão Mufti junto com oficiais nazistas durante uma revista de tropas


Acontece que é falso, porque a liderança palestiniana da época, personificada no Grande Mufti de Jerusalém, aliou-se a Hitler e teve papel activo no extermínio dos judeus.
Grande admirador de Hitler, o Mufti fundou logo no início dos anos 30 uma organização de juventude que emulava a Juventude Hitleriana e, usava a mesma simbologia, incluindo a swastika.

Em medos da década de 30, os alemães apoiaram financeira e logisticamente os grupos de árabes palestinianos que lançavam atentados terroristas contra os judeus que viviam na região. Eichmann era uma das visitas regulares do Mufti.
Já durante a guerra, o Mufti transferiu-se para Berlim e foi nomeado consultor do governo nazi, para a “questão judaica”, garantindo que pretendia “resolver o problema dos judeus na Palestina e outros países árabes, usando os mesmos métodos em vigor nos países do Eixo”.
Vem aliás nas suas memórias: “A condição para cooperar com a Alemanha, foi ter mão livre para erradicar todos os judeus da palestina e do mundo árabe. Solicitei a Hitler que nos permitisse resolver o problema judeu de acordo com as nossas aspirações raciais e nacionais e com os inovadores métodos científicos introduzidos pela Alemanha. A resposta foi “ Os judeus são vossos”
Pensa-se que em caso de vitória alemã a ideia do Mufti era regressar à Palestina e criar um campo como o de Auschwitz.
De resto as exortações de Husseini aos palestinianos eram claras como a água, incitando-os a matar todos os judeus para agradar a Alá. Os seus discursos na Rádio Berlin falam por si: “Matem os judeus onde quer que os encontrem”.

As 3 divisões islâmicas das SS, com imãs regimentais às ordens do Grande Mufti de Jerusalém, foram activíssimas nos ataques contra judeus nas zonas ocupadas pela Alemanha.
Finalizada a guerra, o Mufti fugiu para o Egipto e foi eleito Presidente pelo Conselho Nacional Palestiniano, apesar de ter sido já declarado criminoso de guerra nazi, pelo Tribunal de Nuremberga.
Ou seja, contrariamente ao que dizem Amadinejad e aqueles que o aplaudem ou “compreendem”, a liderança palestiniana colaborou activamente com os Nazis no Holocausto e comungou dos mesmos objectivos anti-semitas.

A “causa palestiniana” não é assim a virgem pudica que a propaganda anti-semita quer fazer crer, mas uma puta velha e batida.

Só os tontos se deixam enganar pelo rímel.


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