"Se você for ao supermercado, há lá produtos" - afirmou a responsável pela organização nada simpática para com Israel - "Existem restaurantes e uma bela praia. o problema reside principalmente na manutenção das infraestruturas e no acesso a certos bens, como é o caso do cimento. Israel tem o legítimo direito de defender a sua população civil e este direito deveria ser balanceado com o direito de 1,5 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza".
A representante da Cruz Vermelha reconheceu ainda que Israel tem aliviado o seu bloqueio a Gaza e tem eliminado parcialmente as barreiras às exportações.
"O disparo de rockets a partir da Faixa de Gaza é contra a lei internacional porque visa os civis. " - afirmou a deputada - "Temos conduzido um diálogo confidencial ou bilateral com o Hamas sobre esta matéria. À medida que o tempo passa o diálogo vai-se também desenvolvendo."
Declarou ainda que a Cruz Vermelha tem também pedido permissão para visitar o soldado israelita cativo do Hamas, Gilad Schalit: "Quando tiram a liberdade a uma pessoa, ela merece pelo menos contacto com a sua família. Continuaremos a pedir, mas não temos a capacidade de forçar nada sobre o Hamas. A recusa do Hamas baseia-se em questões de segurança. O Hamas tem medo das capacidades tecnológicas avançadas das Forças de Defesa de Israel e teme que ao estabelecer-se um contacto, as FDI acabarão por localizar o soldado."
Partindo da Cruz Vermelha, uma organização nada simpática no passado para com Israel, estas declarações assumem uma grande importância, e é bom que sejam amplamente divulgadas para que os cidadãos do mundo entendam que os cidadãos de Gaza não são realmente uns "coitadinhos a morrer à fome" por causa do bloqueio imposto por Israel, mas antes pelo contrário, são vítimas das suas próprias escolhas - neste caso a tirania e corrupção do grupo terrorista que os governa: o Hamas.
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